Portalegre. Teve lugar este fim-de-semana a 32.ª Baja Portalegre 500 prova que encerrou a Taça do Mundo de Cross Country e que teve como vencedores a dupla Nani Roma/Alex Haro aos comandos do MINI JCW Rally da X-Raid.
A dupla do veterano Stéphane Peterhansel/David Castera, também em MINI JCW Rally da X-Raid classificou-se em segundo lugar enquanto Paulo Rui Ferreira/Jorge Monteiro, em Toyota Hilux, obteve o terceiro lugar do pódio.
Na prova que se realizou em terras do Alentejo e na decisão do Título Nacional de TT, João Ramos, em Toyota Hilux, fez a festa ao sagrar-se, pela primeira vez, campeão nacional.
Outros candidatos ao título nacional não tiveram muita sorte. Hélder Oliveira, em MINI, partiu a transmissão no penúltimo troço seletivo, quando disputava posição com José Ramos, acabando por desistir; Tiago Reis, abandonou com problemas elétricos no Mitsubishi Lancer e Pedro Ferreira, em VW Amarok despistou-se no troço SS3, acabando a prova de forma inglória.
Nani Roma que correu pela primeira vez nesta pista controlou a prova a partir do segundo setor seletivo, mas teve sempre na sua peugada Stéphane Peterhansel que paulatinamente foi reduzindo a vantagem para o colega de equipa tendo terminado a escassos 58 segundos. Mais uma secção e tudo poderia ser diferente!
Quanto à prestação dos pilotos nacionais na 32.ª Baja Portalegre 500, organizada pelo ACP – Automóvel Club de Portugal, é de destacar o bom ritmo que imprimiram na prova. Paulo Rui Ferreira acabou no pódio, perto dos MINI e à frente do campeão nacional José Ramos, que poderia ter rodado mais rápido mas antes de mais quis controlar a situação e garantir a conquista do almejado galardão nacional.
No que respeita ao título do Desafio Total Mazda 2018 este foi garantido por Pedro Dias da Silva, 9.º da geral. Na categoria T3 José Luís Pena Campo, em Polaris RZR 1000, arrecadou o título da Taça do Mundo.
Uma nota de rodapé para o piloto Ricardo Domingos conhecido por “Arrepiado” que fez a prova numa Suzuki GSX-R 1000 (pista) transformada q.b. para fazer a 32.ª Baja Portalegre 500. O piloto tinha por objetivo concluir a prova o que conseguiu sendo 27.º classificado. A moto, não sendo a mais indicada para fazer este tipo de prova teve uma prestação muito boa, tendo Ricardo Domingos referido que os últimos 30 quilómetros foram os mais penosos devido à muita pedra no troço e ao fato do amortecedor traseiro ter cedido.
